terça-feira, 3 de agosto de 2010

Euromuse.net - O portal das exposições nos museus da Europa

Os museus e as exposições temporárias são o principal argumento do portal http://www.euromuse.net/ que coloca à disposição dos utentes e dos operadores do sector cultural e turístico todas as informações relevantes e actualizadas sobre o tema.
O portal euromuse foi criado em 2001 por iniciativa de alguns dos principais museus europeus (National Gallery de Londres, Museu do Louvre de Paris, Kunsthistorisches Museum de Viena e os Museus Estatais de Berlim).
Através de um motor de busca interno, o utilizador filtra os resultados de pesquisa por argumento, data e localização geográfica (cidade país), o que lhe permite consultar as exposições temporárias e permanentes patentes nos museus de toda a Europa.

in: Boletim da Rede Portuguesa de Museus, jun. nº36.p.26

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Igreja Santa Maria do Castelo. MMLA


Na capela-mor, assim como o frontal do altar, resguardam um rico e notável núvleo de azulejos sevilhanos de "corda-seca". Formando belíssimos esquemas dinâmicos, conseguidos pela padronagem diversificada. O núcleo apresenta combinações de laçarias geométricas e laçarias curvas tipicamente mudéjares, conseguidos, ora pela junção de quatro azulejos formando um padrão, ora por azulejos de composição individual. As cores predominantes são o verde, o amarelo, preto, branco, azul e roxo.

Tecnicamente, a "corda-seca" é fina e pouco funda, com esmaltes de brilho excepcional. Coloca-se a hipótese destes azulejos terem feito parte de uma encomenda que D. Jorge de Almeida, neto de D. Diogo de Almeida e Bispo de Coimbra, fez a Sevilha, nos inícios do século XVI à oficina do mestre Guijarro.


in: "Reformulação Museográfica do Museu  Municipal D. Lopo de Almeida"; Fernando A. B. Pereira
Foto: CMA

sábado, 29 de maio de 2010

Túmulo de D. António de Almeida e de D. João de Almeida

Foto: CMA

MMLA



Foto: DGEMN

Museu Municipal D. Lopo de Almeida

▪ Década de 70 – A Directora continua a fazer sucessivos pedidos de mais ajuda técnica.

▪ Década de 80 – Transferência da tutela do museu da Direcção Geral do Ensino Superior e Belas-Artes para o Ministério da Cultura → IPPC.

A Directora pede a demissão do cargo (1985).

MMLA

Foto: DGEMN

Museu Municipal D. Lopo de Almeida

1963 a 1979 ► O Museu sob a Direcção do Dr. João Manuel Bairrão Oleiro ◄

▪ Aquando do falecimento de seu pai Diogo Oleiro, João Manuel Bairrão Oleiro foi nomeado director do Museu Regional D. Lopo e Almeida.
▪ Desempenhou as suas funções sempre a título gracioso durante 16 anos.

1963 a 1985 ► O Museu sob a Direcção de Maria Lucília Moita ◄

▪ Foi nomeada por despacho ministerial Conservadora-Ajudante em 10 de Maio de 1963 (título gracioso ).
▪ Foi nomeada por despacho ministerial Directora-Conservadora em 22 de Agosto de 1979 (título gracioso ).

▪ Década de 60 – a situação da conservação do museu continua a ser assunto de destaque, pelo que considera-se a mudança do museu para o Convento de S. Domingos; Foi realizada uma sondagem sob o revestimento azulejar (capela-mor) – descoberta de frescos; Demolição dos edifícios adjacentes ao museu.

MMLA

Foto: DGEMN

Museu Municipal D. Lopo de Almeida

1921 a 1962 ► O Museu sob a Direcção de Diogo Armando da Silva Oleiro ◄


▪ Pedidos constantes para aumento das verbas (museu) e vencimentos do pessoal (Director e do Guarda) e estes tardavam a chegar às mãos do director.

▪ Década de 30 – Realizaram-se algumas obras no edifício (alargamento das frestas para melhor distribuição da luz/ abertura de uma porta de comunicação para a sacristia/telhado/ …).

▪ Década de 40 – A correspondência entre o Director e a CMA e DGEMN é vasta, baseava-se essencialmente nas restantes instalações (anexos) militares e na conservação da igreja.

▪ A questão das diferentes instituições que tutelavam a igreja começou nesta década a tornar-se um problema mais determinante, no sentido de que as obras começavam a ser mais necessárias e de maior vulto.

▪ 1940 a 1960 – reconstrução da cobertura da igreja; reparação do guarda-vento; arranjo do coro-alto; restauro dos pavimentos; …- muitos processos de obras por concretizar.

MMLA

Foto: DGEMN

Museu Municipal D. Lopo de Almeida

1 de Junho de 1921 – Sai a Lei nº 1:175, que cria oficialmente na cidade de Abrantes um Museu Regional com a denominação D. Lopo de Almeida.


14 de Dezembro de 1921 – Sai a Lei nº 7:970, que aprova o regulamento do Museu Regional D. Lopo de Almeida, de Abrantes.

11 de Fevereiro de 1922 – Data em que a igreja se encontra despejada de equipamentos militares.

Junho de 1922 – Diogo Armando da Silva Oleiro informa a CMA que em 11 de Maio tomou posse do lugar de Director-Conservador do futuro museu, perante o Conselho de Arte e Arqueologia, em Lisboa, e que em 30 de Maio tomou igualmente posse da Igreja de Santa Maria do Castelo perante a Inspecção de Engenharia e Obras Militares.

1922 – Diogo Oleiro começa a percorrer os concelhos subordinados à área regional do museu de Abrantes a fim de recolher obras de arte e objectos de valor histórico e arqueológico que sejam propriedade do estado entre outros concedidos através de doações dignos de incorporação no museu.

1923 – Abertura ao público do Museu Regional D. Lopo de Almeida em Abrantes.

MMLA

Foto: DGEMN

MMLA

Foto: DGEMN

Museu Municipal D. Lopo de Almeida

Abril de 1917 – O escritor abrantino Dr. Francisco Solano de Abreu tem a iniciativa de constituir uma Sociedade de Propaganda dos Interesses e Defesa de Abrantes – Com o objectivo de criar um museu regional em Abrantes

15 de Setembro de 1919 – Chega à CMA o pedido da criação do museu regional.

20 de Outubro de 1919 – A Comissão de Salvação de Monumentos antigos de Abrantes declara como presidente Diogo Armando da Silva Oleiro, cargo que o habilitará na coordenação da instalação de um futuro museu em Abrantes.

1919 – O Ministério da Instrução era a instituição que tutelava a igreja de Santa Maria do Castelo.

1919 – Pedido ao Ministério da Guerra a cedência do edifício.

1920 / 1921 – Continuação dos pedidos de cedência do edifício (Igreja) à Secretaria da Guerra.

1 de Maio de 1921 – A Câmara dos Deputados vota um projecto de lei, onde consta a autorização para instalação do Museu Regional pela CMA.